Cometas, Asteróides e Meteoros

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CBAT/MPC/ICQ - Cometas e Asteróides
The American Meteor Society
Astronomia e Astrofísica
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Observação de chuveiros de meteoros

Um chuveiro de meteoros é formado por resíduos de cometas e, mais raramente, de asteróides. São partículas de poeira de tamanho micrométrico até, muito raramente, de dezenas de centímetros e andam em enxames, todas em trajetórias paralelas (se alguma partícula rebelde sai da trajetória paralela, ela já se perdeu no espaço, desgarrada para sempre). De vez em quando a Terra cruza a trajetória de um desses enxames e temos o espetáculo de uma chuva de meteoros. Mas como funciona isso? Para onde devemos olhar?

Imaginem o seguinte, um enxame de partículas está chegando na Terra, todas percorrendo trajetórias paralelas. Elas olham para "baixo" e veem todo um hemisfério da Terra. O nadir - o ponto verticalmente abaixo, obviamente, está no centro desse hemisfério.

Vamos imaginar 3 observadores na superfície da Terra:
1 - um no nadir, do ponto de vista das partículas. Ele verá o radiante - o ponto de onde parecem divergir todos os meteoros daquele chuveiro - no zênite - na direção oposta, no "topo do céu".
2 - outro na borda do hemisfério, do ponto de vista das partículas. Ele verá o radiante na linha do horizonte.
3 - o terceiro observador está num ponto intermediário, para ele o radiante está a meia altura no céu.

As partículas começam a penetrar na atmosfera em vários pontos desse hemisfério terrestre que elas enxergam do espaço. Cada observador, se calcular a distância do seu local até o topo da atmosfera (vamos colocar a média de 90km, pois meteoros queimam entre 100 e 80 km) na direção do horizonte, vai encontrar um raio de um círculo de... (aplicando Pitágoras):

distância até ponto de queima do meteoro quase no horizonte =
= raiz quadrada de [(raio da Terra+90km)² - (raio da Terra)²] = 1073 km

Então, do hemisfério terrestre inteiro onde as partículas estão penetrando, nós só conseguimos enxergar um pequeno disco com um raio de 1000 km, se considerarmos a casca esférica a 90km de altitude onde ocorre a queima dos meteoros. Tanto o observador que tem o radiante no zênite, quanto o de posição intermediária, terão seu céu local TODO como campo de observação desses meteoros. O observador que está como radiante na linha do horizonte terá o seu pequeno disco de céu (de 1000 km de raio) parcialmente sobreposto pelo grande hemisfério de cobertura das partículas, mas isso será uma situação transitória pois, sabendo que a Terra gira na linha do equador huma velocidade linear de deslocamento de 1666 km/h, em 48 minutos essa linha limite do hemisfério-alvo das partículas varrerá todo o diâmetro do círculo do céu local (para outras latitudes o tempo de varredura será maior).

Resumindo:
1 - Os meteoros de um chuveiro só são visíveis se o radiante estiver acima do horizonte local.
2 - Satisfeita a primeira condição, os meteoros de um chuveiro podem ser vistos em qualquer lugar do céu.


C/2011 W3 - Lovejoy - o segundo maior cometa do século!

O despertador tocou às 03:30. Levantei e tomei um rápido café, me vesti e esperei minha carona, um colega de trabalho. Poucos minutos depois ele apareceu com sua namorada. Rumamos para a estrada que liga Macaé com Rio das Ostras. No meio do caminho paramos e esperamos outro colega que vinha de Rio das Ostras. Ele chegou e rumamos para uma praia dentro de um condomínio. Saímos pela praia até um ponto um pouco afastado das casas e das luzes. Uma praia de apenas 100 metros de extensão com rochas nas pontas do seu arco de areia, nenhuma luz para atrapalhar a visão que procurávamos. Às 04:15, na direção do horizonte, no céu, se erguia uma faixa luminosa fantasmagórica, a enorme cauda de um cometa com milhões de km de comprimento! O cometa C/2011 W3 Lovejoy já se erguia sobre o mar e dava o seu show.

Em Rio das Ostras - RJ. 24/12/2011


Foto por Márcio Dendena

No dia 16/12/2011 este cometa fez um mergulho quase suicida na direção do Sol passando a meros 120 mil km de distância da abrasadora superfície solar (isso é 1/3 da distância Terra-Lua ou 1/1200 da distância Terra-Sol). Ao emergir do outro lado o tremendo calor do Sol havia vaporizado uma grande quantidade do seu gelo formando esta magnífica cauda que se estende por mais de 30 milhões de km. Atualmente (24/12/2011) ele está a 100 milhões de km da Terra viajando a 63 km/segundo rumo aos confins do sistema solar para não retornar antes de 500 anos no futuro.


C/2006 P1 - McNaught - o cometa do século!

Veja as fotos deste maravilhoso cometa. A sua cauda se extendeu por mais de 25° sendo uns 15° ou mais visíveis a olho nu.

Outros links:
Chile
Nova Zelandia
Austrália
Espanha - antes do periélio
Itália - só a cauda
Cauda extendida por dois hemisférios
Por brasileiros:
Sandro Ebone
Guilherme Marques
Leandro


Observações de cometas

C/2000 WM1 (LINEAR) 2001 dezembro DD.DD M mm.m dia. DC cc.c ANG Ins. Ax Observador,Sítio 19.98 S 5.8 8' 0 10x50B José S. Agustoni,Porto Alegre,Brasil [céu com leve névoa e moderada PL, interferência da Lua] 2002 fevereiro DD.DD M mm.m dia. DC cc.c ANG Ins. Ax Observador,Sítio 04.30 B 4.3 5' 4 1.7 200 10x50B José S. Agustoni,Porto Alegre,Brasil [cauda reta com 5' de largura, interferência da Lua]
C/2001 Q4 (NEAT) 2003 novembro DD.DD M mm.m dia. DC cc.c ANG Ins. Ax Observador,Sítio 10.07 [10.0 18L 80 José Agustoni,Porto Alegre,Brasil 2004 março DD.DD M mm.m dia. DC cc.c ANG Ins. Ax Observador,Sítio 17.98 S 8.1 3' 2/ 18L 80 José Agustoni,Porto Alegre,Brasil [Poluição Luminosa moderada a forte] 2004 março DD.DD M mm.m dia. DC cc.c ANG Ins. Ax Observador, Sítio 21.97 S 8.0 4' 3 18L 120 José Agustoni,Porto Alegre,Brasil [Poluição Luminosa moderada a forte] 2004 março DD.DD M mm.m dia. DC cc.c ANG Ins. Ax Observador, Sítio 26.95 S 6.8 8' 3 10x50B José Agustoni,Brasil [Lat.:-21°58'24" Long.:-39°47'48"] 2004 abril DD.DD M mm.m dia. DC cc.c ANG Ins. Ax Observador, Sítio 12.95 S 5.4 7' 10x50B José Agustoni,Porto Alegre,Brasil [forte interferência de poluição luminosa] 2004 abril DD.DD M mm.m dia. DC cc.c ANG Ins. Ax Observador, Sítio 19.93 S 4.9 10x50B José Agustoni,Porto Alegre,Brasil [interferência de PL e nuvens] 2004 abril DD.DD M mm.m dia. DC cc.c ANG Ins. Ax Observador, Sítio 23.98 S 4.4 5' 5 10x50B José Agustoni,Porto Alegre,Brasil [interferência de PL] 2004 abril DD.DD M mm.m dia. DC cc.c ANG Ins. Ax Observador, Sítio 26.92 S 4.6 10' 7 2.0 140 10x50B José Agustoni,22°40'S 40°33'W,BR [interferência de nuvens e balanço do navio na Bacia de Campos] 2004 abril DD.DD M mm.m dia. DC cc.c ANG Ins. Ax Observador, Sítio 28.89 B 3.9 10' 7/ 1.5 132 10x50B José Agustoni,22°40'S 40°33'W,BR [interferência PL moderada e balanço do navio, formando par com a estrela Beta Pictor facilmente visíveis a olho nu, MALE 4.7] 2004 Abril DD.DD M mm.m dia. DC cc.c ANG Ins.Ax Observador, Sítio 30.97 S 3.8 15 6/ 2.5 125 10x50B José Agustoni, 21°54'S 39°43'W, Brasil [interferência da Lua] 2004 Maio DD.DD M mm.m dia. DC cc.c ANG Ins.Ax Observador, Sítio 01.83 B 3.9 9 7 10x50B José Agustoni, 21°54'S 39°43'W, Brasil [interferência da Lua] 2004 Maio DD.DD M mm.m dia. DC cc.c ANG Ins.Ax Observador, Sítio 03.90 B 3.7 7 2.0 121 10x50B José Agustoni, 21°56'S 39°44'W, Brasil [interferência da Lua] 2004 Maio DD.DD M mm.m dia. DC cc.c ANG Ins.Ax Observador, Sítio 20.92 S 4.5 4 6 10x50B José Agustoni, Porto Alegre, Brasil [interferência PL] ============================================================================ hoje (06/05/04 às 21:35 UT) tentei avaliar a magnitude do Q4 a olho nu e usei a seguinte técnica: Comecei a observar ainda com um resto de claridade do crepúsculo e fui observando as estrelas surgirem. Primeiro Sírius (óbvio), depois Epsilon, Delta e Eta (todas CMa). Seguiram Omi1 e Sigma (CMa), logo depois começou a surgir o Q4 juntamente com 3 Pupis e Markab (Pup). Um pouco depois apareceram na seqüência Alpha Mon, Omega e Tau CMa. Temos então a seqüência: Epsilon CMa 1.50 Delta CMa 1.80/1.88 Eta CMa 2.45 Omi1 CMa 3.78/3.99 (vermelha) Sigma CMa 3.43/3.51 (vermelha) --------- Q4 3 Pup 3.68/3.92 Markab (Pup) 3.82/ --------- Alpha Mon 3.93 Omega CMa 3.60/4.18 Tau CMa 4.40 Daí concluí que o Q4 estaria com mag. em torno de 3.8 a olho nu. Não sei se a técnica é válida. Pensei também numa alternativa desta técnica já com o céu escuro usando a adaptação gradual da retina após uma exposição a luz. Expomos a nossa retina a um plano claro iluminado, uma parede branca, por exemplo. Voltamos ao local escuro para observar o céu e vamos anotando as estrelas que surgem (com a adaptação gradual da retina ao escuro) e o momento em que o cometa surge assim como foi feito no crepúsculo. Aguardamos mais algumas estrelas após conseguirmos observar o cometa e conferimos depois num mapa ou software tomando cuidado com as variáveis e estrelas vermelhas. ===============================================================================
C/2002 T7 (LINEAR) 2004 abril DD.DD M mm.m dia. DC cc.c ANG Ins. Ax Observador, Sítio 20.36 B 4.6 2' 6/ 10x50B José Agustoni,Porto Alegre,Brasil [interferência de PL moderada e baixa altura] 2004 abril DD.DD M mm.m dia. DC cc.c ANG Ins. Ax Observador, Sítio 27.31 S 4.7 8 1.5 255 10x50B José Agustoni,22°40'S 40°33'W,BR [interferência de nuvens, PL e balanço do navio na Bacia de Campos] 2004 abril DD.DD M mm.m dia. DC cc.c ANG Ins. Ax Observador, Sítio 29.30 B 4.4 4 8 2.5 250 10x50B José Agustoni,22°40'S 40°33'W,BR [interferência de vento, PL e balanço do navio] 2004 Maio DD.DD M mm.m dia. DC cc.c ANG Ins.Ax Observador, Sítio 01.31 B 4.3 5 8 2.0 244 10x50B José Agustoni, 21°54'S 39°43'W, Brasil 2004 Maio DD.DD M mm.m dia. DC cc.c ANG Ins.Ax Observador, Sítio 02.31 B 4.4 5 7/ 1.3 248 10x50B José Agustoni, 21°54'S 39°43'W, Brasil [interferência de nuvens] 2004 Maio DD.DD M mm.m dia. DC cc.c ANG Ins.Ax Observador, Sítio 11.32 B 3.5 7 6 1.0 227 10x50B José Agustoni, 21°56'S 39°44'W, Brasil [interferência da Lua] 2004 Maio DD.DD M mm.m dia. DC cc.c ANG Ins.Ax Observador, Sítio 20.91 S 3.2 9 5 10x50B José Agustoni, Porto Alegre, Brasil [interferência PL]
C/2004 Q2 (Machholz) novembro 2004 DD.DD M mm.m dia. DC cc.c ANG Ins. Ax Observador, Sítio 21.12 S 6.4 4' 0 10x50B José Agustoni,Porto Alegre,Brasil [interferência da Lua] 24.15 S 6.0 4' 1 10x50B José Agustoni,Macaé,Brasil [interferência da Lua] dezembro 2004 DD.DD M mm.m dia. DC cc.c ANG Ins. Ax Observador, Sítio 7.02 S 5.5 8' 3 10x50B José Agustoni,Macaé,Brasil [PL e nuvens] 13.09 S 5.0 8' 3/ 10x50B José Agustoni,Porto Alegre,Brasil 23.06 S 4.7 15' 5 10x50B José Agustoni,Porto Alegre,Brasil


Cometa C/2000 WM1 [LINEAR]

15/fev/2002 07:17 UT - Xangrilá (29° 48' 37.9" S; 50° 02' 25.0" W) - C/2000 WM1
Exposição de 120 segundos com plataforma equatorial, lente 55mm, f/2.2, filme Kodak ISO 800.

10/fev/2002 07:15 UT - Xangrilá (29° 48' 37.9" S; 50° 02' 25.0" W) - C/2000 WM1
Exposição de 15 segundos com lente 55mm, f/2.2, filme Kodak ISO 800.

04/fev/2002 07:12 UT - Xangrilá (29° 48' 37.9" S; 50° 02' 25.0" W) - C/2000 WM1
Exposição de 30 segundos com lente 55mm, f/2.8, filme Kodak ISO 400. Interferência da Lua.

Vejam minhas colaborações nas observações do cometa C/2000 WM1: (procure por Agustoni nas páginas abaixo)

International Comet Quartely

Comet Observers' Forum

Costeira


20/nov/2001 04:14 UTC - Porto Alegre (30° 03' S; 51° 12' W) - Asteróide VESTA

Panorâmica, 20/nov

Esta foi minha primera observação de um asteróide. Vesta é um asteróide que passa relativamente próximo da Terra e tem um tamanho razoável, por isto é bastante brilhante podendo ser avistado sem instrumentos num local bastante escuro. Como eu estava em Porto Alegre, usei minha luneta D=50mm / F=300mm, com uma ocular 20mm (15x). Este período que vai do final de novembro e início de dezembro Vesta está (sorry :) com seu brilho máximo = mag. 6.5 e se move rapidamente (1/4 de grau = meia Lua cheia por dia) na constelação de Touro.

Close, 20/nov

Estrelas de referência, 20/nov

Trajetória de 21/nov até 30/nov
Imagem invertida como se vê no telescópio
Aperte ESC para parar no dia de observação

Vesta


16 e 18/nov/2001 - Xangrilá (29° 58' S; 50° 02' W) - Chuva de meteoros Leonídeos/Taurídeos

Passei o feriadão na praia (Xangrilá - RS, Brasil, Longitude= 50° 02' 37" W e Latitude= 29° 58' 03" S) e como lá não tenho computador, levei uma papelada: mapas, formulários, etc. Fiz observações em apenas duas noites que apresentaram céu limpo: madrugada de sexta-feira (16/11) e madrugada de domingo (18/11).

16/11 das 02:29 à 03:33 (UT): céu limpo, mag. limite 5.5, observei apenas dois meteoros:
[1] 02:50 (UT), esporádico, baixa velocidade, ao norte de Saturno indo na direção Aldebarã/Saturno (quase norte);
[2] 02:58 (UT), esporádico, baixa velocidade, próximo a Rigel Órion indo na direção sul.

18/11 das 02:10 à 03:30 (UT): céu alternando entre limpo e nublado (90%), mag. limite 5.5, observei 5 meteoros (um Leonídeo) mas anotei apenas dois:
[3] 02:54 (UT), esporádico, mag. 3.0, velocidade média, a oeste de Cão Maior indo para o sul;
[4] 03:06 (UT), esporádico, velocidade média/alta, quase paralelo ao anterior um pouco mais a oeste.

Todos os meteoros anotados acima foram plotados num mapa que havia preparado para este fim onde coloquei linhas indicando a direção das radiantes dos Leonídeos.

O ponto onde quero chegar é que notei uma certa tendência nestes meteoros que definitivamente não pertenciam ao enxame dos Leonídeos. Só agora (domingo) quando cheguei em casa e extrapolei as trajetórias dos quatro meteoros acima é que confirmei minha suspeita: todos tinham como radiante a constelação de Touro. Fui verificar a lista de chuvas do mês e encontrei os Taurídeos que tem um máximo no dia 02/11 com radiante em RA=3h44m e Decl.=14° N! Vejam que as velocidades também confirmam esta tese pois os meteoros mais próximo do ponto radiante são mais lentos (estão mais de "frente") que os afastados (são vistos mais de "lado").

Portanto fui caçar Leonídeos e acabei encontrando Taurídeos. Touro por Leão, até que não foi má troca... :-)


11/mai/2001 21:00 UTC - Porto Alegre (30° 03' S; 51° 12' W) - Cometa C2001/A2 LINEAR

Foto tirada logo após o por-do-sol com câmera RICOH com lente 55mm,
quando o cometa se encontrava na constelação Lepus, ao sul de Órion. Em maio de 2001.


08/maio/1997 21:00 UTC - Macaé/RJ (22° 18' S; 41° 48' W) - Cometa Hale-Boop

Foto tirada após o entardecer.
Foto tirada após o entardecer. Observa-se o céu amarelado pela poluição luminosa da cidade.

Lua e cometa Hale-Boop
Lua e cometa Hale-Boop.

Cometa Hale-Boop
Cometa Hale-Boop em Porto Alegre, 26/abr/1997.


Abril/1986 - Porto Alegre (30° 03' S; 51° 12' W) - Cometa Halley

O cometa Hallley foi um fiasco na sua segunda passagem pela Terra no século XX. Mas, com um pouco de paciência, foi possível vê-lo e fotografá-lo. Abaixo uma reprodução da constelação Lupus - O Lobo, do céu de abril de 1986 feita com o programa Skymap e foto do Halley (tiradas com a câmera RICOH e objetiva 110mm (usando teleconverter), exposição de 30 s aproximadamente. Comparando as duas imagens localizamos o cometa como uma estrela levemente esfumaçada.

Figura do Skymap Foto do Halley


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