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"A astronomia é útil porque nos eleva acima de nós mesmos; é útil porque é
grande, é útil porque é bela; isso é o que se precisa dizer. É ela que nos
mostra o quanto o homem é pequeno no corpo e o quanto é grande no espírito,
já que nesta imensidão resplandecente, onde seu corpo não passa de um ponto
obscuro, sua inteligência pode abarcar inteira, e dela fluir a silenciosa
harmonia. Atingimos assim a consciência de nossa força, e isso é uma coisa
pela qual jamais pagaríamos caro demais, porque essa consciência nos torna
mais fortes."

Jules Henri Poincaré (1854-1912) - matemático e físico francês




O Novo Sistema Solar



Júpiter é um escudo protetor para a Terra?

Em primeiro lugar, há um grande equívoco muito difundido sobre esta "capacidade protetora de Júpiter". 
Do jeito que falam, parece que Júpiter cobre metade do céu como um escudo real, amparando os impactos 
vindos "de fora". Nem mesmo se pensarmos no seu campo gravitacional, Júpiter tem influência um pouco 
além das suas redondezas. Se Júpiter pode desviar uma rochas para longe, igualmente pode desviar outras 
rochas para perto.

O que de fato Júpiter contribuiu para nos "proteger" foi varrendo, ao longo de bilhões de anos, essa 
região interna do sistema solar. Um exemplo que podemos enxergar é o cinturão de asteroides. Júpiter 
atuou ao longo de bilhões de anos como um pastor arrebanhando suas ovelhas e  mantendo-as confinadas 
no cinturão de asteroides. Outro exemplo são os asteroides trojans, grupos de asteroides que acompanham 
Júpiter na sua órbita defasados de 60º, antes de depois de Júpiter (nos pontos de Lagrange L4 e L5). 
Pontos de Lagrange

Ou seja, Júpiter não fica nos protegendo como um jogador de baseball com sua grande luva capturando todo 
e qualquer rocha que despencar da nuvem de Oort.

Dito isso, vamos ao corolário do que foi dito acima: que um grande planeta que passe pela nuvem de Oort 
faça uma bagunça tal que arremesse rochas na nossa direção, fazendo um serviço ao contrário do que Júpiter 
faria (e eu desmitifiquei acima). Aqui falta uma noção do que seja a nuvem de Oort. A nuvem de Oort é uma 
hipótese bastante plausível, mas não observada nem detectada de forma nenhuma. Ela estaria a cerca de 
UM ANO-LUZ do centro do sistema solar, seria feita de detritos que sobraram da "construção" do 
sistema solar e foram varridas para lá seja pela expulsão do nosso "amigo" Júpiter, ou mesmo pelo Sol. Mas 
ela é uma nuvem MUITO RAREFEITA. Ela poderia abrigar até cem bilhões de cometas (vide link abaixo) que 
totalizariam uma massa de APENAS 5 Terras. Imaginem cinco Terras trituradas, fragmentadas e espalhadas numa 
gigantesca esfera de um ano-luz de raio!!!!
Nuvem_de_Oort

Só para ter uma ideia, a soma da massa de TODOS os asteroides que existem entre Marte e Júpiter é apenas 0,4% 
(4 MILÉSIMOS) da massa da nossa Lua (!!!). Eles estão aqui, confinados numa faixa de poucas centenas de 
milhões de km. Imaginem, novamente, os "cometas" da nuvem de Oort, que estão espalhados numa faixa da ordem 
de uma dezena de trilhões de km, um bilhão de vezes mais longe e que, ao cubo (volume), seria um 
sextilhão (10^21) de vezes mais espaçosa!!!! Uma estrela que passasse por essa nuvem rarefeita mal deslocaria 
um "punhado" de cometas e nem metade chegaria aqui, pois poderiam, da mesma forma, ser arremessados para mais 
longe ainda.
Cinturão de Asteroides

Portanto eu advogo que, podem passar quantas estrelas quiserem pela nuvem de Oort, elas não farão quase nenhuma 
diferença no número de cometas em relação ao que já temos de detritos (cometas e asteroides) vagando aqui nas 
nossas barbas e nos atingindo "periodicamente".

PS: após redigir o texto acima, fiz uma pesquisa e encontrei o artigo abaixo:
Jupiter - our silent guardian?

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